Problemas Sociais no Brasil
Os
problemas brasileiros atuais têm como causa duas grandes raízes. Se combatermos
essas raízes, a maioria dos problemas, inclusive os mais crônicos, serão
gradativamente e automaticamente resolvidos.
As
duas raízes que precisamos combater, são:
a)
- Excesso de liberdade de expressão na TV. (Libertinagens e desrespeito
familiar).
b)
- Falta de transparência na gestão pública e nos impostos em geral.
1º - Excesso de liberdades na TV (libertinagens)
Esta
questão é muito importante porque, em qualquer sociedade, é o comportamento do
povo que determina a qualidade de vida que a nação terá. É verdade que o ser
humano também é fruto de uma herança genética. No entanto, a parte mais
influente é a educação que recebe, seja dos pais, seja do ambiente em que vive,
seja da escola, etc... A educação (formal e informal) tem o poder de induzir as
pessoas a se tornarem honestas, ou desonestas - respeitadoras, ou
desrespeitadoras - prudentes, ou imprudentes - trabalhadoras, ou preguiçosas - corretas,
ou espertinhas - decentes, ou indecentes - fiéis, ou infiéis - etc... Portanto,
a conduta humana (atualmente fortemente influenciada pelos veículos de
comunicação) é a principal responsável pelos resultados sociais e econômicos de
uma nação.
Infelizmente,
a partir dos anos 80 e 90 a
televisão se tornou o principal “formatador” do modelo de conduta praticado
pelo cidadão brasileiro. A TV vem influenciando crianças, jovens, pais,
professores e indiretamente até mesmo a herança genética das novas gerações.
O
grande problema desta tendência é que na falta de um referencial ético e moral,
pré-estabelecido pelo governo para regulamentar a televisão brasileira, a TV
baseia-se em si mesma para influenciar a sociedade. Lamentavelmente os assuntos
que dão ibope e que fazem “sucesso” são os escândalos, os exageros, os
exotismos, as fantasias perigosas, o “prazeismo” inconseqüente, etc... Logo, a
influência que a TV faz sobre a sociedade não é a da melhor qualidade.
Portanto, se queremos que o cidadão brasileiro absorva um padrão de conduta que
torne a nação pacífica e próspera, temos que estabelecer um referencial de
conduta (um código de ética) para a televisão brasileira.
Precisamos
de um referencial ético e moral que iniba o desrespeito, a obscenidade, a imoralidade,
a irreverência, a mentira, a vigarice, a ganância, o ódio, e que dê plena
ênfase às verdades sejam elas quais forem. Se não combatermos os distúrbios
comportamentais, propagados e estimulados pela TV nos últimos anos, a sociedade
brasileira jamais alcançará níveis de desenvolvimento humano que lhe permita
obter os resultados de paz e prosperidade que tanto deseja.
2º - Falta de transparência na gestão pública e nos impostos
A
política de impostos embutidos (“invisíveis”), impede que o cidadão comum
conheça o verdadeiro contribuinte do sistema tributário brasileiro. Esse
desconhecimento mantém a sociedade muito passiva mesmo diante das inúmeras
injustiças vivenciadas ano após ano. O dia que o cidadão comum descobrir como
funciona, de fato, o recolhimento de impostos no Brasil, vai perceber então que
o próprio sistema é o causador da maioria dos problemas brasileiros.
Observe
que nos países do Primeiro Mundo a diferença salarial, entre simples operários
e diretores de empresas, raramente ultrapassa o patamar de 7 vezes, isto é, os
diretores não ganham 20 vezes mais que os operários. Mas, aqui, no Brasil,
mesmo no setor público essa diferença chega a 50 e 100 vezes.
Tamanha
injustiça é tolerada pacificamente porque a maioria dos cidadãos não sabe de
onde sai o dinheiro que sustenta a nação. O dia que o cidadão comum descobrir
que é, ele, o verdadeiro contribuinte de todos os impostos, certamente vai
arregaçar as mangas e ajudar a corrigir os inúmeros absurdos da nossa
sociedade. A maioria dos cidadãos ainda não percebeu que as empresas
(indústrias, atacadistas, comércios etc.) não contribuem com um único centavo
de imposto. Na realidade, elas “pagam” ao governo os valores previamente
acrescentados aos preços de seus produtos conforme o Governo sabe e aprova.
Portanto, quem acaba contribuindo, de fato, é o consumidor final (o cidadão
comum) que não tem para quem repassar os impostos embutidos no preço que pagou.
Se
o governo der um pouco mais de transparência à questão dos tributos
(desembutindo os impostos invisíveis, para que o cidadão comum possa vê-los), o
povo perceberá a realidade em que vive e dará início às correções
sócio-econômicas de que o Brasil tanto precisa.
Fonte:
www.renascebrasil.com.br
Problemas
Sociais no Brasil
As classes sociais e as desigualdades
Desigualdades Sociais
No
mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas
diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo,
cultura e outros.
Os
aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são:
físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem
indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados
de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não
sequer o que comer durante o dia.
Por
isso vemos que em cada sociedade existem essas desigualdades, elas assumem
feições distintas porque são constituídas de um conjunto de elementos
econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.
Desigualdades: A pobreza como fracasso
No
século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da
industrialização, dando origem assim as relações entre o capital e o trabalho,
então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado
passaram a ser os principais representantes desta organização.
A
justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava
na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei. A
velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de
homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as
credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.
O
homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e
citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a
riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do
principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator
principal de seu fracasso pessoal .
Então
os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, máquinas, ferramentas,
transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da
dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza se dava pelo seu
fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis
assim.
O
pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham
que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam
melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os
ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos
as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres
trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de
serem pobres.
A desigualdade como produto das relações sociais
Várias
teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade,
entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade
e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de
comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que
baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como
fundadas em normas jurídicas. Como a relação patrão e empregado tinha que ser
feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.
Marx
criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da
sociedade e não da maioria como tinha que ser. Segundo o próprio Marx a
sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas
ações e que tornam a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização
social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros.
Assim
Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações
pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de
dominação é que da origem a essas desigualdades. As desigualdades se originam
dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem
a um sistema social, neste sistema uma classes produz e a outra domina tudo,
onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e
burguesas.
As
desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando
que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar
de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na
escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas
atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus
companheiros.
As classes sociais
As
classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de
organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de
desvantagens entre os indivíduos. As desigualdades são vistas como coisas
absolutamente normais, como algo sem relação com produção no convívio na
sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para
determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se
da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente
em sua sociedade.
Como
já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação e a
apropriação, eram os ricos, quem trabalhavam para estes eram os pobres, pois
bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social .
Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou
seja o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o
seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os
ricos, sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era
só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina
só economicamente como politicamente e socialmente.
A luta de classes
As
classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante
luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois,
normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação
normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho
e os salários são precários. Prova disso, são as greves e reivindicações que
exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de
se conciliar os interesses de classes. A predominância de uma classe sobre as
demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais
capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política,
etc.
A
luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em
todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que
evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos
como telenovelas, literatura, cinema, etc. Tomemos a telenovela como exemplo.
Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que
possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um
trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente
e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de
expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.
Outro
bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao
público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto
anunciado. Mas por que isso?
A
propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que
evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder
econômico de sua real condição. A dominação ideológica é fundamental para
encobrir o caráter contraditório do capitalismo.
As desigualdades sociais no Brasil
O
crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de
renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de
brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a
violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais
no Brasil.
As
desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de
relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações
que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de
poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.
Até
1930, a
produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema
agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias
eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto
industrial”.
A
industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a
acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal
quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a
industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a
produção de máquinas, equipamentos, etc. A política econômica, estando em
prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos
setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.
Desenvolvimento e Pobreza
O
subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de
50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro
de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado. A Cepal (Comissão
econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o
aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições
econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.
Acreditava
também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza
da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente
populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao
subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de
industrialização e reformas sociais.
Mas
não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes
grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma
estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra. De
fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o
subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das
riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito
menos acabou com a pobreza.
As
desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem
de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se
extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas
para nota-la.
Do
ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou
em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde,
etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população
pobre tornou-se mais miserável ainda.
A Pobreza Absoluta
Quando
se fala em desigualdades sociais e pobreza no Brasil, não se trata de centenas
de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas
sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo! A pobreza absoluta
apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma
idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja,
23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta.
Em
1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios,
que 29,1% da população ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7%
recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da
população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.
Com
esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem
recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar
que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem
em piores condições piores que as desses assalariados. As condições de
miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.
A
extrema desigualdade
Observou-se
anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2
salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os
indivíduos miseráveis no Brasil. Mas não existem somente pobres no Brasil, pois
cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da
renda nas mãos de poucas pessoas.
Além
dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital,
o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para
tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de
desigualdades.
Quanto
aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são
destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos,
prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena
parcela da poppulação.
Geraldo
Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a
concentração de capital, combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo
surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coréia do
Sul, Äfrica do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”,
em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas
sociais.
O
setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista
no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são
trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a
especificidade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial.
Bibliografia
TOMAZI,
Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993
Autoria:
Pedro Roberto Cardoso
Fonte:
www.brasilcultura.com.br
Problemas Sociais no Brasil
Falta
de oportunidades de trabalho digno, ausência de planejamento familiar e disparidades
no sistema educacional do Brasil são grandes obstáculos no desenvolvimento da
cidadania.
A
nossa Constituição Federal de 1.988, em seu artigo 205 fixa como fim da
educação nacional o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
O
artigo 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção, de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade”
O
artigo 227 introduziu, no direito brasileiro, um conteúdo e um enfoque
diferenciado trazendo para nossa sociedade muitos avanços no que diz respeito à
criança e ao adolescente:
“É
dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e
à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda e
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão”
Portanto,
quando perguntamos sobre as possibilidades da existência de cidadania não nos
referimos ao que consta formalmente na Lei como tal, mas sim sobre a sua
existência de fato pensando o conjunto da população.
Embora
o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos
problemas que afetam a vida dos brasileiros. Os principais problemas
brasileiros na atualidade são:
Desemprego
Embora
a geração de empregos tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento
da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem
crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta
de uma boa formação educacional e qualificação profissional de qualidade também
atrapalham a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal
(sem carteira registrada), fator que não é positivo, pois estes trabalhadores
ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas.
Violência e Criminalidade
A
violência está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades
brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas.
Nos jornais, rádios e tvs presenciamos cenas de assaltos, crimes e agressões
físicas. A falta de um rigor maior no cumprimento das leis, aliada as
injustiças sociais podem, em parte, explicar a intensificação destes problemas
em nosso país.
Meio Ambiente
O
problema da poluição tem afetado diretamente a saúde das pessoas em nosso país.
Os rios estão sendo poluídos por lixo doméstico e industrial, trazendo doença e
afetando os ecossistemas. O ar, principalmente nas grandes cidades, está
recendo toneladas de gases poluentes, derivados da queima de combustíveis
fósseis (derivados do petróleo - gasolina e diesel principalmente). Este tipo
de poluição afeta diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças
respiratórias. Pessoas idosas e crianças são as principais vítimas.
Saúde
Nos
dias de hoje, pessoas que possuem uma condição financeira melhor estão
procurando os planos de saúde e o sistema privado, pois a saúde pública
encontra-se em estado de crise aguda. Hospitais superlotados, falta de
medicamentos, greves de funcionários, aparelhos quebrados, filas para
atendimento, prédios mal conservados são os principais problemas encontrados em
hospitais e postos de saúde da rede pública. A população mais afetada é aquela
que depende deste atendimento médico, ou seja, as pessoas mais pobres.
Educação
Os
dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino,
são alarmantes. A educação pública encontra vários problemas e dificuldades:
prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos,
baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este
quadro é resultado do baixo índice de investimentos públicos neste setor. O
resultado é a deficiente formação dos alunos brasileiros.
Desigualdade social
O
Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é
desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto
grande parte da população vive na pobreza e miséria. Embora a distribuição de
renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda
vivemos num país muito injusto.
Habitação
O
déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não
possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é muito
comum a presença de favelas e cortiços. Encontramos também pessoas morando nas
ruas, embaixo de viadutos e pontes. Nestes locais, as pessoas possuem uma
condição inadequada de vida, passando por muitas dificuldades.
Corrupção
Ocorre
não só no setor público, mas também na esfera privada, nas relações comerciais
e até mesmo no cotidiano do povo.
Preconceito
Pesquisa
realizada pelo Portal Educacional revelou que 82% dos jovens não se consideram
preconceituosos e 50% acham que o preconceito não atrapalha o desenvolvimento
do país. 90% disseram que nunca se sentiram obrigados a adotar um discurso mais
preconceituoso por pressão do grupo, 84% namorariam alguém de outra raça ou
grupo social e quase 95% não terminariam esse namoro por pressão do grupo de
amigos. Já quando a família entra na jogada, esse relacionamento poderia acabar
para 21% dos jovens, o que mostra o poder de influência que pode vir de casa
nessa fase da vida. Outra questão a ser visualizada é o preconceito velado do
brasileiro.
Individualismo
Outro
item abordado na pesquisa do Portal Educacional foi como o jovem enfrenta o
individualismo. A constatação inicial é que a maioria dos jovens (66%) não se
considera individualista. No entanto, quando questionados sobre sua maior
preocupação, o item mais citado é de cunho estritamente pessoal (45% estão
preocupados basicamente com estudo e futuro profissional). 30% esboçam uma
preocupação mais coletiva (a violência), embora esse resultado possa estar
sendo influenciado pela questão da segurança individual. Em casa, mais de 60%
dos entrevistados preferem ficar sozinhos em seus cantos, em vez de dividir o
espaço com pais e irmãos. 60% nunca participaram de trabalhos sociais ou
comunitários, 77% nunca se envolveram com grêmios ou movimentos estudantis e
quase 90% nunca protestaram na rua contra nada. Além disso, 55% desses jovens
não seriam solidários com seu grupo de amigos em caso de problemas na escola
(como suspensão ou cola) para não se prejudicarem.
"Individualismo
é uma das palavras mais usadas para classificar o jovem atualmente. Sem grandes
participações sociais ou interesses políticos, as prioridades são basicamente
as individuais e, mesmo em relação aos amigos, pode prevalecer o interesse
próprio", analisa Jairo Bouer, psicanalista que realizou a pesquisa.
Fonte:
lurossi.zip.net
Ótimo texto. Parabéns!
ResponderExcluirÓtimo texto...Bom para as pessoas refletirem os problemas da sociedade,os nossos problemas.!
ResponderExcluirÓtimo texto...Bom para as pessoas refletirem os problemas da sociedade,os nossos problemas.!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom!! aqui o autor aborda temas poucos sitados entre os problemas sociais, mas não menos importante, como a libertinagem nas mídias e a individualismo! Parabéns!
ResponderExcluir- Ótimo texto ! Isso é só realidade que esta acontecendo em nosso pais.
ResponderExcluirSobre a libertinagem acredito eu que seja mais coerente uma pessoa ser decente porque reconhece o significado disso ,sabe a podridão que existe e ainda assim escolhe o que é bom.Influenciar as pessoas a serem honestas é bom,sim!Mas não escondendo os roubos ou deixando de comentar tabus ,prazeres e etc.
ResponderExcluirMuito bom. 👏
ResponderExcluirO conteúdo está bacana, mas a cada linha 3 erros de português. Fica difícil ter uma compreensão absoluta do que está tentando ser passado. A vírgula faz diferença, assim como o ponto e a concordância verbal.
ResponderExcluirEsse texto tá uma porra! Fui, não gostei, da próxima vez traga conteúdos mais interessantes. Beijos me liga <3
ResponderExcluirOtimo comentario, melhor que o texxto.
ExcluirMuito bom!!
ResponderExcluirAlguém resume
ResponderExcluir